Dia desses, eu caí. Sim, caí, levei um tombo, me esborrachei no chão, fui “pegando cavaco” até quase beijar a calçada. E não que isso seja novidade, ainda mais se tratando de mim. Vivo por aí tropeçando, dando com a cara nas coisas, quase arranco meus dedinhos do pé. Até aí, tudo bem – ou quase, porque de normal não tive nem o parto. A questão é que esse episódio me fez refletir. Estou nessa fase: um passarinho passa por mim e eu já encontro um motivo para começar a repensar situações. Dizem que é evolução (e eu espero que sim).
Há algum tempo atrás, uma cena dessa teria acabado com o meu dia. Provavelmente eu iria para casa com o rosto vermelho num misto de vergonha com raiva, porque eu sempre fui muito tímida e, por um tempo, até um pouquinho de mal com a vida. Mas, na verdade, o que eu fiz foi levantar, agradecer as pessoas que me ajudaram (a rua estava lotada, horário de almoço) e ir o mais rápido possível para casa rir com as minhas amigas. Minha cara estava vermelha, mas era por segurar o riso. Eu estava com o joelho direito e o braço esquerdo ardendo. Meu corpo estava doendo, porque no dia anterior eu decidi que voltaria a fazer exercícios. E mesmo assim, aquele momento não foi tão incomodo a ponto de estragar tudo o que eu ainda tinha para fazer.
Você já reparou como somos assim em várias situações da nossa vida¿ Eu sou desastrada. Os primeiros tombos foram horríveis, ainda que não me lembre claramente deles, pois era muito nova. Mas foi com eles que eu aprendi a ficar de pé. Com o tempo eu fui aprendendo a lidar com o sentimento de constrangimento e preferi levar “na esportiva”, como diriam os mais velhos. Não dá para nos levarmos tão a sério.
É como nas primeiras desilusões amorosas e todas as primeiras vezes que fazem com que a gente tinha medo. As primeiras tentativas/experiências podem ser péssimas, dói muito, a gente não sabe como agir e até pensamos querer nunca mais passar por aquilo. Mas o friozinho na barriga quando a gente encontra alguém que faz nossos olhos brilhares é tão bom, não é¿ Não dá para desistir da vida a cada queda que aparece. Se der errado no final, tudo bem, porque você já passou por aquilo antes e sabe que não é o fim do mundo. Tudo depende de como você vai enxergar as coisas.
Acredito que isso tudo tenha muito a ver com fé e autoconhecimento. Saber que tem um Ser muito maior que nos guia, nos faz ter a segurança de que mesmo nos momentos em que a vida sai do controle, há uma razão para aquilo. A gente sente isso, no fundo do peito, uma inquietação gostosa, um sentimento de estar sendo cuidado. De que a gente só está aqui de passagem, ainda que tenhamos um grande propósito para viver. E nos conhecer é de longe a melhor forma de encontrar esse caminho.
Ficar chateado um, dois, três dias, uma semana, não tem problema! O que não dá é deixar o sentimento ficar e se fechar para todas as lições e experiências que a vida ainda tem para você.
Nayara Rosolen
“Acreditar em si mesmo é uma das coisas que toda pessoa de sucesso faz. E acredite: elas também são desencorajadas no meio do caminho.
A diferença é que enquanto uns param, outros continuam caminhando.” Fábrica de mentes
Parabéns por continuar! Sucesso!
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Ameeei! Hahahaha Muito obrigada mesmo ❤
Desejo o mesmo!!
Beeeijos
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Nay saudades de tu mulher,como andas?
Gostei do texto, tava inspirada foi?
adoooro 😀 😀
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Oi, meu amor!!!
Eu estou ótima e você??
Estou sumidinha do meu blog, mas estou aqui no 7S toda semana!!! Logo, logo, volto pra lá também!
E estava um pouquinho inspirada sim HAHAHAH Fico feliz que tenha gostado, muito obrigada! ❤
Beeijos
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